Ventos gélidos desse mar,
Que arrebata tempos em que
o teu e o meu pensar,
Se conheceram na
infinidade do nosso além,
Onde não gera mais a paz
que demos aquém,
Por palavras de terra e de
sal a caiar.
E giram, giram esses
moinhos,
Com o vento a dançar nos
nossos sonhos rindo,
Com melodias de mar que
clama pensar e pensar,
Nos tempos remotos de
paixão,
Que insistimos em querer
deixar.
E empurra para nós os
tempos desse Bojador,
Negando a paz, a calma e o
amor,
Tocados nos confins da
nossa esperança,
Onde tememos essa bonança,
Escolhendo o frio que nos gera
tanta dor!
Marlene Carneiro
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