Bem Vindo ao Letras Doces!

O Letras Doces contém Poemas, Frases, Pensamentos... Escritos de forma doce... outras vezes um bocadinho mais amarga. Trata-se de uma transmissão de sentimentos. Espero que se sintam em casa e que respeitem os direitos de autor.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

*Meus Olhos nos teus*



"Palavras que não são mais do que palavras, mas que no entanto são sentimentos da alma cobertas pelo manto da invisibilidade."

Nos teus olhos os meus são fogo,
Fogo que queima mas não de paixão,
São palavras que não escondo,
São a porta para a vida do meu coração,
Por isso olha bem para eles antes de lhes deitar a mão.

Nos teus olhos os meus são gelo,
Gelo que estilhaça,
Que mata e que espeta a tua alma,
Pobre alma que não aguenta um olhar,
Olhar que não é doce mas que queres tomar.

Nos teus olhos os meus são teus,
E pertencem ao teu pensar,
Mas para queres tu os meus olhos?
Se não os consegues domar,
E eles te mentem com cada olhar…



Marlene

*Palavras minhas*



Palavras caem do elixir do meu pensar,
São frases de momentos, de alegrias e dores,
Palavras que caem da Pandora do meu cantar,
Com segredos de sonhos, de esperanças e de amores,
Alinhando os sentimentos das minha’almas em clamores.

Amores vividos na primavera da vida,
Que se tornou efémera perante tal flor,
Colhida em torno da vida desprendida,
Das palavras que caem perdendo assim a cor,
Cor do sangue que lhes deu a vida de amor…

Momentos que pincelo num quadro caiado,
Com toques de lembranças de uma história, de uma infância…
Presas à mente da esperança que chora cantando um fado,
Perdendo lágrimas de amor pela distância,
Do tempo que empurrou aqueles momentos da importância.

Tristezas que chorei nas palavras,
Salgadas pelos olhos da alma,
Acarinharam e abraçaram as minhas mágoas,
Retornando assim às minh’almas a calma,
E a paz, paz que se solta no som de cada letra de vivalma.

Palavras que caem do elixir do meu pensar,
Retornando os meus amores, as minhas dores, o meu respirar!
Palavras que são mais do que palavras de amar,
São pedaços da minh’alma que deixo escapar,
Para que um dia me possa recordar e espelhar…


Marlene

sábado, 27 de agosto de 2011

*Razão e Sentir*



Minto em todo o meu pensar,
Cada pétala desse amor,
Cada perfume daquela flor,
Que me fez divagar,
Por entre terras de luz e de mar.

Cubro as palavras com cada toque de amor,
Albergando em cada uma das minhas pinturas,
Momentos partilhados com a dor,
Esperanças de lembranças em ataques das loucuras,
Que me abraçam os sentimentos com ternuras.

E jorro em cada linha as minhas desculpas,
Para com a senhora do mundo da razão,
Que fazem o corpo sentir o peso das culpas,
Não encontrando em si o perdão,
Para as mentiras que escreve no seu guião.

E mente o coração desbocado,
Em cada linha que escreve,
Em cada palavra que soa no silêncio calado,
Com a pena a esvoaçar tão breve,
Esquece o sentimento que pede para ficar mais leve.


Marlene

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

*Fosse Rosa*



Fosse rosa num tom de carmim,
Esse vento que me leva para lá do horizonte,
Onde as cores tomam conta do meu jardim,
Fazendo jorrar assim em mim a fonte,
Da esperança que ainda alcança o Monte.

Fossem mais de mil as rosas,
Com aromas doces e condensados,
Albergando nas pétalas as prosas,
De um amor conturbado nos vários passados,
Dos pobres corações apaixonados!

E que fossem mais os beija-flor,
A sobrevoarem as cores de aromas,
Que sugam do néctar o mais belo amor,
Para o qual não há mais idiomas,
Apenas beijos trocados em redomas.

Fosse apenas uma a rosa,
Na imensidão do mundo em jardim,
Que mente com o aroma da formosa,
As canções daquele pequeno querubim,
Que albergou entre as rosas um botão de jasmim.


Marlene

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

*Amor Gelado*



Ainda arde em mim cada toque,
Desse gelo que guardas em tua alma,
Do qual abençoaste com o teu amor,
Que de nada tem calor, nem calma,
Apenas a dor na frieza da sua palma.

Desejos frios na condensação dessa maré,
Que nos prende e arrasta,
No balançar levando e retornando a nossa fé,
Passando a mão madrasta,
No coração que se rende e afasta.

E em cada onda que vem,
Vem o toque gelado e acolhedor,
Com a ondulação a envolver o que sobrou,
Do corpo que insiste em puxar com amor,
Para o fundo desse mar a minha flor.

O frio que gela a alma,
Num inverno compensador,
Que pinta de branco a casa calma,
Devolvendo o brilho desse amor torturador,
Que deseja numa lampeja esplendor.



Marlene

*Silêncios*



É nos teus silêncios que perco a minha alma,
Que a mágoa que anda na maré vem,
Desembarca e afunda a minha calma,
Perante a triste melodia que contém,
Nos sons do silêncio e do desdém…

E não me soam a ti essas palavras,
Que se albergam nesse silêncio de olhar,
Que percorre o meu vazio,
Afincando cada pedra desse sal no meu mar,
Insistindo em o meu amor matar…

E dispo a minha alma nos teus silêncios,
Nos quais escuto o doce som da maré,
Que enche, que baixa, que vem e que vai,
Balançando nas suas ondas a minha fé,
Que se remete em nadar na calada ré.


Marlene

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Momentos de amor

Não há mais palavras,
Do que aquelas que chore amor,
Do que aquelas que te ofereci,
Do que as que escrevi em teu redor,
Com pétalas em clamor.

Não há nada que fique por dizer,
Apenas carícias e sorrisos,
Que nos encantam o amanhacer,
E que me levantam para ti,
Para te querer mais e mais conhecer.

Não há mais amor nesta caixinha,
Que guardo de Pandora em meu peito,
Tudo te ofereci o que nela continha,
Fiquei sem audácia e perdi o jeito,
Com o olhar que me penetrava a espinha.

Não há mais lágrimas amor,
Apenas trocas de palavras e juras,
Juras que permanecem no nosso calor,
No ninho que criámos,
E no qual vivenciámos no esplendor.

Marlene

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

"You did never say a word and when you realised I'll not be here anymore."

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

* Capacidade de Amar *



Partiste para lá do meu olhar,
Para lá de tudo o que sinto,
E de tudo em que te poderia enquadrar…

Nego a capacidade de te amar,
Tão longe e tão perto,
De mim e do meu olhar,
Mas ainda espero num tempo incerto,
Para que voltes para me revelar…

Ainda tenho as minhas ilusões,
Que mantêm a tua imagem tão viva,
Que me aquecem nas noites frias com as canções,
Soando com as suas mentiras e deixando-me na expectativa,
De que vais voltar a juntar os nossos corações.

E nego perante mim a capacidade de te amar,
Pois não sou capaz de receber,
Com o olhar sereno para lá do mar,
Os meus pensamentos voam para o teu Ser,
Mas nada me ajuda a voltar…

Partiste para lá do meu olhar,
Pois não fui capaz de te querer,
De desejar te amar…


Marlene

* Beijo*


Sinto o corpo estalar!
Como se fosse areia do deserto,
Sinto a água descer em mim… Liberto!
Aquela agitação que senti!
Aquele desejo de te querer por perto…
Relembro o beijo que deixou o meu Mundo incerto!

Sinto o corpo estalar!
Como se as minhas veias secassem,
Como se por Ti, elas chamassem… Gritassem!
Outrora vivas… Estas minhas boninas…
Param-me a vida que sobra como se libertassem,
Para que até ti os meus Génios voassem!

Sinto o corpo estalar!
E o ar fugir do peito!
Sinto aquele beijo perfeito…
Que não conseguiu deixar o meu corpo satisfeito!
Implorando um segundo, nem que fosse por jeito…
Livro-me do corpo, de mim! E do que outrora foi feito…

Sinto o corpo estalar!
Um formigueiro que segue pela minha carcaça acima,
Uma aragem que nos empurra e nos aproxima,
Penetrar o olhar que nos fascina e estima,
Soltar o beijo e gravar na mente aquele Clima,
Que nos faz Amar e nos arrima.

Marlene

*Dúvidas*



Vou pensar no que sinto,
E desenhar versos do que descobri,
Vou pensar no que sinto,
Não porque sinto o que vivi…



Vou pensar no que escrever,
Vou ditar da minha mente,
Imaginar que senti,
O que meu coração não sente.



Hoje vou pensar no que sinto,
E nada irei sentir,
Apenas escreverei o que pressinto,
Estarei eu a mentir?



Marlene

Dúvidas que ficam, que ficam naqueles que escrevem...
Porque quem escreve diz que sente,
O que já pensou em sentir...

*Amor Possessivo*



"O meu tempo parou,
E deixou-me naquele lugar,
Sem alento jurou,
Não me deixar voltar,
E eu que ainda ouço o relógio a tocar…"

Palavras que inspirei,
Perante o mundo cinza que criaste para mim,
Oh meu amor eu voltei!
Mas não volto a ser flor nesse teu jardim,
Do qual roubaste a cor para me teres só para ti…

Já não te choro lágrimas de paixão,
Apenas liberto para mim o ar,
Do qual tomaste em apreensão,
Para que com as minhas asas não pudesse voar,
E ficasse junto de ti sem saber voltar…

Palavras que inspirei,
Para não te preocupar,
Mas Amor eu juro que tentei,
Viver sem o ar, sem respirar,
Para não te fazer chorar…

"O tempo já não pára,
E já não ouço o relógio tocar,
Mas inspiro e expiro,
Sinto o ar a sair e a entrar,
Vivo novamente mas não para te amar."

Marlene

*LUZ*



Do penhasco da minha vida,
Ainda embate o sol,
Ainda há a brisa que me abraça mesmo fria,
Ainda ouço o cantar daquele rouxinol,
Que me recorda os dias em que fui Girassol.

E persigo aquela luz,
Que encandeia o meu olhar,
Aquecendo minh’alma com o calor que produz,
Aliciando-me a voltar,
Para a vida que insiste em ficar.

E abro as asas,
E sigo a brisa fria com o vento,
As minhas lágrimas caem rasas,
Libertando-me assim daquele tormento,
Levantando o meu espírito ao sentimento…

O sol prolongou o meu rochedo,
Que me levou a viajar,
Pelos campos que tanto amei…
Onde não me faltam razões para amar,
Aqueles prados que floresço para ficar!

Marlene 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

*Desabafo*

Com a alma cheia não de mim mas do que fica,
Desse sentimento que me controla,
E que chora!
Em gritos que apazigua com a solidão,
Que arrasto para mim, longe da sua vontade de outrora.


E grito neste silêncio,
Que consome e corrói destruindo tudo de bom,
Tudo o que guardo dentro da fortaleza, do meu abrigo,
Que construí para proteger do perigo,
Das lutas, da guerra em que vivo!


E a alma enche transbordando,
Não há mais calma, mais paz que habite em mim,
Que queira permanecer em sossego…
Apenas a tristeza que abandono,
Para morrer na minha solidão.


E choro não lágrimas mas o sangue,
Que verto incessável mente enquanto me despeço,
Da vida que não mais conheço,
E que me clama amor neste triste momento…
Em que digo o Adeus!




Marlene

*Mar Quebrado*



As ondas batem e embatem,
Ferozmente no meu mar agitado,
E só os teus olhos,
Na escuridão que clamo,
Abrem um raio de luz neste mar quebrado…



E choro ao ver-te amor,
A segurares o meu braço,
Enquanto nas ondas eu me desfaço,
E a ti me agarro,
Com a vontade do meu querer…



Respiro uma vez,
O amor que transpiras,
Neste mar tão turbulento,
Onde as minhas ondas engolem,
E o meu vento puxa-me para lá de mim…



Inspiro a tua calma,
As lágrimas caem em meu pranto,
Beijo o teu amor,
E rasgo-me da dor,
Amando-te a ti meu salvador!



Marlene

*Descampada*


Solidão que és parte da minha vida,
Que até tu largas-me nesta caminhada,
Onde caiu no chão por mim vencida,
Nestas lutas incessantes da minha parada,
Solto apenas um suspiro, não sobrando mais nada…

E choro, por ti minha amiga,
Que após tantos anos me seres tão querida,
Soltas a minha mão e não me sussurras mais a tua cantiga,
E sinto-me tão só, tão perdida!
Onde só sobram lágrimas na nossa despedida.

E abraço agora o corpo que tanto amaste,
Até à hora da tua partida,
Em que nem amor, nem paz, nem luz me deixaste,
Para acariciar o vazio que fica com a tua ida,
Que me sufoca com o ar, deixando sem forças e torcida!

E vais minha Velha amiga,
Correndo nos ventos quase de fugida,
Para longe do alento da pobre rapariga,
Que te chora em sangue por mais um momento da sua vida,
Caiando a sua morte, com a alma dividida.


Marlene

sábado, 6 de agosto de 2011

*Foram poemas...*

Foram poemas que escrevi,
Com todas as lágrimas que chorei,
Foram poemas que escrevi,
Com as almas que abandonei.

Foram poemas que escrevi,
Com o sangue que jurei,
Foram poemas que escrevi,
Todos os amores que já amei.

Foram poemas que escrevi,
Os momentos que avistei,
Foram os poemas pelos quais morri,
Que aqui resisto e viverei!


Marlene

*Amar*

“Nestes caminhos que partilhei contigo,
Alcançando a tua mão,
Limpo agora minhas lágrimas,
Que acabei de chorar,
Por um Amor que está sempre a nascer e a acabar.”


 
Emoções que batem no meu coração,
Como ondas que embatem,
Quebrando mais uma vez a fortaleza,
Que se chegam à frente e partem,
Caiando de sal o escarlate das gotas que escapem.

E derrubando minh’alma,
Vêm e vão neste embalar,
Subjugando o que amo,
Nesta valsa que insistem em dançar,
Tomando o meu coração para seu par…

Ainda tenho restos da espuma branca,
Nas ruínas do meu rochedo,
Que tem sombras e flores,
Com a luz de um lado e amor em segredo,
Que brotam lindas cores e sensações de medo.

E nisto vão e vêm as ondas,
Que me tentam derrubar,
Acariciando com o mar,
Deixando em mim o sal branco,
Que me abraça e quer amar!



Marlene

Floresta Sombria

Floresta da minha vida,
Onde a minha alma caminha, habita!
Descalça, calcando por entre ervas,
Calcando as flores da escrita,
Libertando as cores, matando a vista!


Foram rosas e túlipas,
Que chorei nas nossas lágrimas escarlate,
Caindo nesse jardim agora morto,
Pela dor que rasgou minh’alma em combate,
Sufocando as cores que estavam nas flores antes do embate!


Agora grito!
Sem ter mais uma voz de suporte,
Balanço num ir e voltar com os aromas,
A escuridão que me beija e deseja a minha morte,
Deita-se comigo sendo minha consorte…


Marlene


(...)


No escuro da floresta de mim mesmo,
balbucio umas palavras sem sentido.
Me desencaminho à solidão e a esmo
e me repito como sonhos de vencido.


Vejo nos galhos das árvores mortas
lembranças, como pássaros famintos;
minha mão da escrita, agora torta,
faz-se escudo frágil, ao instinto...


Meu grito agora faz-se rouco
e a voz que sai me soa morte;
E diz-me a voz: -estás louco
poeta, perdeste o teu suporte...


Caio

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

*Heart Beating*



My heart is beating,
With you apart of my tears,
Dripping shining tears,
Missing you away of my soul,
Crying for the days that we below.



Our happiness shines the day,
My sun smiles to us apart,
Feeling your soul so next to mine,
Feeling you in whole my heart,
My love beating in my veins like stark.



My eyes used to see your soul,
Behind the crystals that shines,
And our dreams fall the same track,
With hopes and tears that we stole,
To each other we used to console.



Now my tears are falling,
In whole floor that you left behind,
Your eyes don’t cross anymore the mine,
And my heart bleeds each time he reminds,
Our happiness used to combine.





Marlene

*Teias de Sonhos*


“Teias de Sonhos,
Desenhadas por fios outrora tecidos,
De sentimentos de dores e amores antigos,
Que se tecem para lá das almas dos perdidos,
Cruzando e juntando infinitos coloridos.”



Pingas ainda da tua teia,
O sangue que verti em cada uma das minhas lágrimas,
Em cada dor esventrada no meu corpo,
Em cada amor que perdi das minhas tantas almas,
Sumidas desta carcaça de calmas.

E ouço o jorrar deste corpo,
Que tanto foi meu e o qual abandono,
Para se juntar ao teu nessa teia de sonhos,
Minh’almas adormecem profundamente num sono,
Onde só há frio que perde as cores do Outono,

E vejo cada gota a cair uma e depois a outra,
Nessa poça de essência que guarda tanto de mim,
E que eu entrego a cada fio tecido,
A cada sonho com aroma de jasmim,
Enterro minhas almas noutra paisagem, noutro jardim.

Marlene

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

*Passagens do tempo*



Passagens do meu tempo,
Em cada flor brilha a paixão,
Pintada pelo orvalho,
Soando em cada pétala a canção,
Que vibra nas minh’almas a solidão.

Pousadas nos beiras da emoção,
Cada flor que pincelei na minha tela,
Despertou mais vida!
Abriu as portas da janela,
Voei! Nos aromas de cada memória bela…

São imensas as passagens do meu tempo,
Cada pétala segura uma lágrima,
E cada lágrima conta de mim uma história,
Cores e aromas da memória impávida,
Descobrem mais passagens nas almas da minha viagem.


Marlene

*Alma Fadista*



Vida minha!
E tão tua que me sinto egoísta,
Em cada momento que divido contigo a vista,
Dessas dores que nos enchem,
Desse amor que nos sossega a alma fadista.

Vida minha!
Que te ofereço em cada nota que chora,
A alma desgraçada dessa guitarra,
Que cada vez que a olho cora,
Com o olhar apaixonado de outrora.

Vida minha!
Vida tua!
Nossas lágrimas juntas numa única voz,
Clamam amor em cada nota crua,
E retiram da dor uma mulher nua.

Vida minha!
Canto para ti o meu triste fado,
Que amo, que agarro e não largo!
Da minha alma este passado,
Em que o coração de uma guitarra ficou apaixonado.


Marlene

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

*Battle Field*

In my battle field,
A wall crosses my heart,
Feeling the distance between my souls,
Take me away of this part,
Involving my body in a revolt in art…

No longer mine,
My blood dripping my life,
Taking away the only soul is truly mine,
Beating the essences shine,
Kissing and holding when it’s no more light.

In my batter field,
There is solitude,
It stares at my seek sun,
Singing to me the magnitude,
Hanging half of my virtue…

No longer mine,
I stay away of my life,
Falling tears with tears,
Smiling with the happiness half feels,
Dance in both sides of the wall, in my battle fields.

Marlene



No meu campo de batalha,
Uma parede atravessa o meu coração,
Sentindo a distância entre as minhas almas,
Levando-me para lá da emoção,
Envolvendo o meu corpo na arte da revolução.

Não é mais meu,
O sangue que escorre tirando de mim a existência,
Afastando de mim a minha verdadeira alma,
Atacando a essência brilhante,
Beijando e afagando até não haver mais chama adiante…

No meu campo de batalha,
Olha o meu sol demente,
Só há solidão,
A canção que liberta relevante,
Matando metade da alma pensante…

E não é mais meu,
Fico longe da minha vida,
Caindo lágrimas em prantos,
Sorrindo a metade de minh’alma perdida,
No campo de batalha, danço caída!

Marlene

*O meu Mar*



Mar de revolta!
Que não beija mais,
Mar de Amor,
De dois corações outrora iguais,
Mar de tempo de esquecer…

Mar do meu mar,
Onda quebrada,
Pára no sal,
Fica inanimada,
Vendo na areia a nossa morte, a fachada.


Mar dos meus sonhos,
Na onda que vai e que vem,
Bate e embate nessa tua areia,
Crê nas ilusões,
Ama as doces paixões...

Castelos de areia,
Montados em cima da tua teia,
Derrubados pelo meu mar,
Engolidos pela onda que enleia,
Esculpidos na vontade de tomar...



Mar de revolta!
Que bate e embate na areia,
Que não beija mais,
Com o sofrimento dessa mesma teia,
Forjada nos gritos da tua ideia…

Mar voraz,
Dos beijos roubados,
Nesses mesmos corpos,
Agora inanimados,
Pela dor, pelo olhar destruidor…



Marlene

*Ghost - autobiography*

My shadows spin around me,
Calling for the eternity,
Cleaning my Heart,
In the eyes of the opportunity,
I live in the light and in the darkness sweetly…

No longer a live,
My soul balance between your world and mine,
Dripping letters of my heart,
Crying lyrics trough my spine,
Putting in poetry the loves which shine…

And the shadows touch my words,
Kissing sweetly with passion,
What I above in middle of nowhere,
Calling my possession,
Ghost the name of my impression…

Marlene


 
As sombras giram em torno de mim,
Clamando pela eternidade,
Caiando todo o meu coração,
Nos olhos da oportunidade,
Vivo entre a luz e a doce escuridão…

Não habitando mais vida em mim,
Minh’alma balança entre o meu mundo e o teu,
Escorrendo palavras do coração,
Chorando as músicas da minha canção,
Colocando em poesia o amor que ardeu…

E as sombras tocam nas minhas palavras,
Beijando suavemente com paixão,
O que guardei no vazio,
Clamando pela minha possessão,
Ghost é o nome da minha impressão!

Marlene