Mar de revolta!
Que não beija mais,
Mar de Amor,
De dois corações outrora iguais,
Mar de tempo de esquecer…
Mar do meu mar,
Onda quebrada,
Pára no sal,
Fica inanimada,
Vendo na areia a nossa morte, a fachada.
Mar dos meus sonhos,
Na onda que vai e que vem,
Bate e embate nessa tua areia,
Crê nas ilusões,
Ama as doces paixões...
Castelos de areia,
Montados em cima da tua teia,
Derrubados pelo meu mar,
Engolidos pela onda que enleia,
Esculpidos na vontade de tomar...
Mar de revolta!
Que bate e embate na areia,
Que não beija mais,
Com o sofrimento dessa mesma teia,
Forjada nos gritos da tua ideia…
Mar voraz,
Dos beijos roubados,
Nesses mesmos corpos,
Agora inanimados,
Pela dor, pelo olhar destruidor…
Marlene
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