É nos teus silêncios que perco a minha alma,
Que a mágoa que anda na maré vem,
Desembarca e afunda a minha calma,
Perante a triste melodia que contém,
Nos sons do silêncio e do desdém…
E não me soam a ti essas palavras,
Que se albergam nesse silêncio de olhar,
Que percorre o meu vazio,
Afincando cada pedra desse sal no meu mar,
Insistindo em o meu amor matar…
E dispo a minha alma nos teus silêncios,
Nos quais escuto o doce som da maré,
Que enche, que baixa, que vem e que vai,
Balançando nas suas ondas a minha fé,
Que se remete em nadar na calada ré.
Marlene
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