Vida minha!
E tão tua que me sinto egoísta,
Em cada momento que divido contigo a vista,
Dessas dores que nos enchem,
Desse amor que nos sossega a alma fadista.
Vida minha!
Que te ofereço em cada nota que chora,
A alma desgraçada dessa guitarra,
Que cada vez que a olho cora,
Com o olhar apaixonado de outrora.
Vida minha!
Vida tua!
Nossas lágrimas juntas numa única voz,
Clamam amor em cada nota crua,
E retiram da dor uma mulher nua.
Vida minha!
Canto para ti o meu triste fado,
Que amo, que agarro e não largo!
Da minha alma este passado,
Em que o coração de uma guitarra ficou apaixonado.
Marlene
è muito bom ler-te
ResponderEliminarsaio satisfeita!
belíssima poesia.
beijinho.
Isa