Longe de ti!
Não sinto o meu pulsar,
Não há ar que entre, os meus pulmões querem parar!
Já não têm razão para trabalhar!
Como se fosses a minha energia para neste vida estar,
Longe de ti Amor... não quero ficar...
Longe de ti!
O Sol se esconde por entre o algodão que no céu paira,
A Lua já não espelha como dantes brilhara,
A coruja já não aparece, já se esquece a noite que passara,
Todos entristecem por ti! Que antes nos encantara!
O espírito contente, que a melodia agora melancolia instalara...
Longe de ti!
Recuso-me a ficar!
Prefiro mil mundos descobrir, investigar,
Ser presa, roubar ou até matar!
Talvez adoecer na esperança de tu meu Amor, não ires e quereres ficar...
Aperceberes-te que é a mim e só a mim que vais eternamente amar!
Longe de ti!
Ah! Meu doce pecado!
Amarro correntes no meu pescoço, enforco o coração apaixonado!
Pois só assim me libertarei deste estado!
Um louco demente e doido desenfreado...
Longe de ti não fico, pertencerei sempre ao teu passado!
Ghost
Nossa amiga mui belo seu poema amei
ResponderEliminarbeijos
Olá Ghost...Cheguei aqui vindo do Luso onde me deixaste as palavras...vim ver se... quem... eras... e fiquei maravilhado com a beleza do ambiente...a criatividade...o carinho e a emoção em volta das palavras poéticas...parabéns,...de tão ao sul de mim chegares...
ResponderEliminarbeijinho de admiração
Obsessão, sem fugir à sua regra é um poema que nos diz muito. Fala-nos em mais que amor. Fala-nos num carinho muito especial, do querer e ter, para nunca mais querer largar/perder. Fala-nos numa das fases do amor, em que o amor é tão imenso que passa a ser a razão da nossa existência. Esse amor, passa a dar-nos forças, para encarar cada dia. Esse amor, é a nossa água, é a nossa fonte de existência. Esse amor, fica louco e descontrolado, pode até levar à ruptura do mesmo... é um amar, muito perigoso... faz-nos sofrer ainda mais... pois amamos aquele alguém mais do que a nós mesmos. Contudo, a sensação de ter uma inspiração, uma razão de viver, de se estar loucamente apaixonado é boa.
ResponderEliminarE como prova do que disse anteriormente é o facto do seu 'eu' lirico não querer viver sem aquela sua metade, melhor, vê-se incapaz de viver sem a mesma dizendo que é impossível. Nestes versos grita 'És meu, meu doce pecado! Não podes ir! É o meu fim se partires...'
Como li algures: 'o amor não se esquece, apenas aprendemos a viver sem ele', salvo erro.
E é a mais pura verdade... mas, levanta-me uma questão: se nunca o esquecemos, será que podemos dizer que aprendemos a viver sem ele?
Se em tão simples tarefas do nosso dia-a-dia imaginamos aquele alguém ao nosso lado... etc.
Obsessão, um poema que me tocou imenso, pois sei seguramente do que fala.
Abraço e muitas felicidades,
Rute.