Se podesse entender do que falam,
Aqueles que têm o discernimento,
Do tempo, do espaço, do vento...
Aqueles para o qual há só um momento,
Onde se consegue o fomento,
Do que é rápido e não do que é lento.
Se podesse entender do que falam,
Aqueles para o qual o azul não está no céu,
Onde já não há um véu,
Que divide este mundo do Mausoléu,
Para a morte qual seria o Troféu?
Se podesse entender do que falam,
Os loucos que falam numa morte sem pressuposto,
Onde o enterro não fosse um desgosto,
Que leva os amores, amigos, o anteposto,
Para uma província, uma quinta... Um Rosto!
Se podesse entender do que falam,
Aqueles que emitem sons sem pronunciar,
Onde vão sem visitar,
Que fazem sem pensar, planear... Melhorar,
Para viverem sem saborear.
Se podesse entender do que falam,
Aqueles que trazem a esperança num pequeno bolso,
Onde não há reembolso...
Se podesse entender do que falam,
Eu perguntava, falava,
Se calhar Passava... a palavra.
Mas não entendo do que falam,
Aqueles que não sabem a minha linguagem...
Vou sair na próxima paragem!
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