A quietude instala-se...
Já não banha as minhas praias,
Já não lhe conheço o toque, o cheiro, nem o sabor,
A dor outrora afastou as suas águas,
Perdeu no tempo a sua cor.
Saudades do pulsar forte, que sentia,
Dos tremores e do desejo, que até doía,
Dos olhares que me seguiam,
Escondidos entre a multidão,
A emoção de dar um beijo sentindo o ardor da paixão.
Guardei-te pequenino,
Escondi-te do mundo, roubei-te a felicidade,
Vencida pelo hábito, esqueci a saudade,
Diminuindo junto da tua liberdade.
Arranco as correntes da tua masmorra,
Visto a Essência no seu estado puro,
Retiro a máscara,
Desnudo, juro,
Cresço contigo, o Amor congratulo!
Que venha a dor, o sofrimento, o ardor,
Acompanhado com a paixão e o amor,
Encher o poço da vida,
Outrora amarrada, despida,
Desta carcaça sofrida e dorida,
Agora Renascida !
Renascida para o Amor...
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