Passei tempos em lugares longínquos,
Repensando no meu pensar,
Guardo, encaixotando erradas certas ideias,
Precisava de me guardar…
De ti, Mundo! Que outrora me propuseste matar.
Passei tempos em lugares longínquos,
Onde nada mal me fazia,
Onde não havia mágoa, agonia,
Só pensava na minha evolução, alegria…
Espírito livre liberto, fugia.
Passei tempos em lugares longínquos,
Onde se confundia o longe e o perto,
O meu sangue caía, morria… decerto,
A minha vida afogava-se num deserto,
Onde não havia, não vencia o incerto.
Passei tempos em lugares longínquos,
Enganada, pensando que estava aqui, ali,
Sem ver, sem saber… Sem respirar um pouco de ti!
Aí sim é que me apercebi… Como foi que desisti?
Branqueio o desejo, a volta de mim… Já morri e já reflecti.
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