Libertei-te...
No meu jardim, no meu abrigo,
Fugiste de mim, não me quiseste contigo,
Até parece que de mim só queres o que não consigo,
Perdido sofres e colocas-me de castigo.
Libertei-te...
Nas margens do meu rio,
Deixei-te seguir o caminho, preencher o vazio,
Pois recordo as mudanças, más lembranças... E o sono que não dormio,
À procura do néctar que não trazia, do além não vio.
Libertei-te...
Pois não te queria para meu companheiro,
Não te queria forçado como um amarrado veleiro,
Que não sente o belo vento, que do mar não tem cheiro,
Que não se mostra contente, que não se mostra faceiro.
Libertei-te...
Livrei-te deste compromisso,
Que era amargo, submisso!
Libertei-te...
Para preso a mim ficares,
Não quereres mais mudares, lutares...
E eternamente me Amares!
Ghost
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