"Quem somos tumultuados perante tal silêncio?
Caiando as lágrimas sofridas sentindo o arrependimento,
Do sangue molhado no meu lenço…"
Não há mais palavras,
Que te mintam mais Amor!
Que enganem os sentimentos tolos,
Conturbados em tal horror,
Esventrando ainda mais a nossa dor…
Morri Amor!
Perante a calçada que te seguia,
Com a goela seca do grito que não vinha,
Escorrendo pelo corpo as lágrimas,
Que pintavam memórias de ti.
Agora sofro,
Não consigo mais suster nas veias a minha essência,
Que estrangula a minha palavra com a consciência,
Num sopro fúnebre,
Canta agora na alma a independência…
Sim morri Amor!
E comigo trouxe os nossos cantos,
As juras que tiveram momentos de encantos,
Que me secaram o sangue,
Com as lágrimas dos meus prantos.
Marlene
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