Não há mais palavras,
Do que aquelas que chore amor,
Do que aquelas que te ofereci,
Do que as que escrevi em teu redor,
Com pétalas em clamor.
Não há nada que fique por dizer,
Apenas carícias e sorrisos,
Que nos encantam o amanhacer,
E que me levantam para ti,
Para te querer mais e mais conhecer.
Não há mais amor nesta caixinha,
Que guardo de Pandora em meu peito,
Tudo te ofereci o que nela continha,
Fiquei sem audácia e perdi o jeito,
Com o olhar que me penetrava a espinha.
Não há mais lágrimas amor,
Apenas trocas de palavras e juras,
Juras que permanecem no nosso calor,
No ninho que criámos,
E no qual vivenciámos no esplendor.
Marlene
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