Minto em todo o meu pensar,
Cada pétala desse amor,
Cada perfume daquela flor,
Que me fez divagar,
Por entre terras de luz e de mar.
Cubro as palavras com cada toque de amor,
Albergando em cada uma das minhas pinturas,
Momentos partilhados com a dor,
Esperanças de lembranças em ataques das loucuras,
Que me abraçam os sentimentos com ternuras.
E jorro em cada linha as minhas desculpas,
Para com a senhora do mundo da razão,
Que fazem o corpo sentir o peso das culpas,
Não encontrando em si o perdão,
Para as mentiras que escreve no seu guião.
E mente o coração desbocado,
Em cada linha que escreve,
Em cada palavra que soa no silêncio calado,
Com a pena a esvoaçar tão breve,
Esquece o sentimento que pede para ficar mais leve.
Marlene
Gostei muito deste teu poema :-) parabéns...
ResponderEliminarFeliz semana.
Um abraço