Sinto o corpo estalar!
Como se fosse areia do deserto,
Sinto a água descer em mim… Liberto!
Aquela agitação que senti!
Aquele desejo de te querer por perto…
Relembro o beijo que deixou o meu Mundo incerto!
Sinto o corpo estalar!
Como se as minhas veias secassem,
Como se por Ti, elas chamassem… Gritassem!
Outrora vivas… Estas minhas boninas…
Param-me a vida que sobra como se libertassem,
Para que até ti os meus Génios voassem!
Sinto o corpo estalar!
E o ar fugir do peito!
Sinto aquele beijo perfeito…
Que não conseguiu deixar o meu corpo satisfeito!
Implorando um segundo, nem que fosse por jeito…
Livro-me do corpo, de mim! E do que outrora foi feito…
Sinto o corpo estalar!
Um formigueiro que segue pela minha carcaça acima,
Uma aragem que nos empurra e nos aproxima,
Penetrar o olhar que nos fascina e estima,
Soltar o beijo e gravar na mente aquele Clima,
Que nos faz Amar e nos arrima.
Marlene
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