Com a alma cheia não de mim mas do que fica,
Desse sentimento que me controla,
E que chora!
Em gritos que apazigua com a solidão,
Que arrasto para mim, longe da sua vontade de outrora.
E grito neste silêncio,
Que consome e corrói destruindo tudo de bom,
Tudo o que guardo dentro da fortaleza, do meu abrigo,
Que construí para proteger do perigo,
Das lutas, da guerra em que vivo!
E a alma enche transbordando,
Não há mais calma, mais paz que habite em mim,
Que queira permanecer em sossego…
Apenas a tristeza que abandono,
Para morrer na minha solidão.
E choro não lágrimas mas o sangue,
Que verto incessável mente enquanto me despeço,
Da vida que não mais conheço,
E que me clama amor neste triste momento…
Em que digo o Adeus!
Marlene
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