Cada suspiro, cada ar que inspirei,
Por cada gota de água,
Na qual morri e mergulhei,
Forneceu em mim mais a mágoa,
Que algum dia eu adornei…
Em cada gota que banhou a minha alma,
Por entre vagas ondas de inspiração,
Ao corpo que escondido sorria,
Perante tal imagem, contemplação,
Mergulhando mais uma vez na paixão…
Cada ponta de ar que expirei,
Tinha mais da calma,
Mais da essência que um dia eu observei,
O Mar tinha-me na sua palma,
Seguindo as marés que tanto amei…
E chorei! As lágrimas salgadas,
Que respirei quando me afoguei,
Matando parte de mim,
Agarrando as almas que habitei,
Penando pelas águas que eu britei…
Marlene
Ai marlene, um poema tornado em brilhante obra.
ResponderEliminarMar de alma, mar de sonho, mar de aventura diria eu, confirma-se um poder natural que só a ti pertence e um gosto profundo por isso