Oh Mar Salgado!
Que de minh’alma parte levaste,
Lá porque foste mal amado,
Porque não me ajudaste?
E no meu corpo choraste…
Oh Mar Salgado!
Que clamas o cântico da solidão,
Chamando para ti o garoto apaixonado,
Que não encontrou igual coração,
Esperando pela Sereia que o afogaria com paixão!
Oh Mar Salgado!
Que de mim tanto roubaste,
Com o teu cheiro aprimorado,
E as ondas que mataste,
Na areia que beijaste!
Oh Mar Salgado!
Que amo mais do que a mim,
Como o meu corpo levaste?
Se te chamo com voz carmim,
Nos jardins de corais de jasmim!
Oh Mar Salgado!
Leva minh’alma para junto da tua,
Quero sentir as tuas lágrimas,
Na pele calva e nua,
Que me envolvem e apazigua!
Marlene
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