Hoje escrevi-te palavras de Amor.
Para lá da dor que sinto longe de ti,
Sem saber onde encontrar o meu benfeitor,
Agarrei-me ao poema que te escrevi,
E pedi ao vento que voasse até ti!
Nesta distância sem esperança,
Que nos consome de tempo que poderíamos viver,
Sinto o teu toque no silêncio da noite,
Que insiste em se manter,
Sem me deixar esquecer…
Neste espaço onde não te descubro,
Onde só há uma alma e não um corpo,
Vou de encontro ao que me procurava,
Que durante a madrugada me afagava,
Sussurrando palavras de amor…
E neste eterno desvio dos nossos troncos,
Faço-me virgem perante a lua,
Roubo da minha identidade a mulher nua,
A essência que foi e que é para ti,
Nesta aventura que continua…
Hoje escrevi-te palavras de Amor,
Acho que o vento chegou ao teu encontro,
Onde pela primeira vez conheci,
O beijo que outrora já senti,
Nos sonhos do tempo e do espaço em que te perdi!
Marlene
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