"A tristeza que se afunda perante o meu olhar,
São gotas que me sentem,
Que sangram toda a desilusão…"
Esta noite sou acompanhada pela solidão,
Que se faz sentir mesmo com o teu sorrir,
Para lá da escuridão,
Que albergo no meu coração,
Por respirar e por existir!
Não há amor que me afague esta paixão,
Que matei com os dedos das minhas mãos,
Sufocando o pescoço,
Magoei-me mais do que impugnava,
Ah! Maldita solidão…
Queria um abraço teu,
Para poder sentir que me vês para lá da visão,
Que me amas mesmo não valendo um tostão,
Na roda da fortuna despida,
Perante nós, perante a vida,
Que carrego gravemente ferida…
Mas não! Restam apenas cinzas da solidão,
Que insiste em levar-me e amar-me sem compaixão,
Rodeando-me de esperança,
Marcando em mim a criança,
Atando-me em seu colchão…
Marlene
A desilusão, infelizmente, é nossa companheira diária, por vezes não apareçe, por vezes não se quer dizer mas está lá. Ui, o amor é onde se sente mais uma paixão desprotegida ou inexistente de alguém. Bom poema
ResponderEliminar