Quebras correntes outrora
de ferro,
Onde me deixaste a verter
todo elixir,
Agora mentes com os dentes
no inferno,
Porque quiseste partir?
Matando o pouco que tinha
para cuspir…
E chocalham essas malditas
latindo no chão,
Amarrada nas muralhas
desse castelo,
Secando esses escarlate
que me dava impulsão,
Para cavar mais o buraco de
gelo,
Quebrando da vida o elo.
E tilintam essas malditas,
Que me prenderam sem
perdão,
E vi-te caminhar para fora
das muralhas,
Deixando-me na mão,
O veneno que chamaste em
tempos paixão.
Marlene Carneiro
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