Não te quero mais vida!
Que te apoderaste deste
corpo outrora e agora morto,
Que obrigas a caminhar e a
olhar,
Para aqueles caminhos
vagos e vazios,
De esperança, amor e de
mar…
E devolvo este corpo ao
mar,
Para que me beije com as
suas ondas,
E para que me puxe para as
suas profundezas,
Para me guardar…
Dos olhares que à muito me
mataram a vontade de respirar!
E recuso e abomino esta
mesma vida!
Que me permite estar a
escrevinhar,
Palavras que caem no meu
pranto salgado,
Que em tempos formou em
mim um mar agitado,
Que gritou, e que agora
desiste de me banhar…
Não te quero mais vida!
Não estejas aqui para me
atormentar…
Marlene Carneiro
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