Nos sons do silêncio,
As almas da vida fazem-se
ouvir,
E todas aquelas outrora
perdidas que queriam sair,
Libertam esse medo de não
submergir,
E gritam o que ainda está
para vir…
Nos sons do silêncio,
Há mais do que sombras
para escutar,
Nos ventos que assombram
as palavras,
E clamam amores que fazem
chorar,
As lágrimas do azul mar.
Nos sons do silêncio,
Onde todos os tristes
habitam,
Não há tempo que deixe o
tempo pensar,
Apenas sons da noite, do
dia…
Que deixam cair palavras
ao se calar…
E nos sons do silêncio,
Escutam-se os tambores do
tempo,
Que caminha sem parar,
No tiquetaque de um velho relógio,
Que desiste de tocar…
Marlene Carneiro
Sem comentários:
Enviar um comentário