Em tons cinza,
Batem as suas cores no meu olhar,
Que me fazem chorar,
Por aqueles campos em que corri um dia,
E onde plantei a minha Alegria.
E são frios,
Os monstros ébrios erguidos para cima,
Que nos escondem da beleza do raiar,
Do Sol que nos quer beijar,
E da Lua que apenas tenta espreitar.
E gelam!
No meio dos cheiros corrompidos,
Sem as cores que Gaia nos ofereceu,
Tapam-nos os prédios despidos,
De sentimentos que a Essência nos deu.
Marlene Carneiro
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