Eram belos os Lírios que pastavam por entre esses campos,
Onde dançámos com os ventos,
Descalços a brotar em cada pegada um lira,
Que nos encantava como as histórias de menina,
E assim versejávamos na luz que nos batia.
Ah como eram reluzentes!
Nos aromas que engoliam em cada pétala da rosa enfurecida,
E mais um poesia nos consumia,
As lembranças da memória que já nos surgia,
Na esperança de não sentir a saudade um dia.
Foram belos os campos de flores que nos envaideciam,
Dos quais nos orgulhávamos,
Pela melodia que cada Lírio nos sorria,
Na vontade de cada nosso amanhecer,
E Morria com a saudade a querer aparecer.
Marlene Carneiro
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