Arrasto de mim esse
fantasma que me habita,
Esse mesmo que respira
usando de mim o ar,
Que agita de mim o corpo e
medita,
Que me sussurra palavras
que me fazem sufocar,
Tentando o meu coração
parar.
E visto o meu espírito com
esse fantasma,
Que me oferece palavras de
mar,
E que me salga a alma,
Fazendo os meus olhos
chorar,
Nos versos que Ele está-me
sempre a cantar…
E arrasto esse fantasma
pela calçada,
Que ainda tento caminhar,
Jurando para ele a minha
alma fatigada,
Dessa vida que não se quer
calar,
E que tortura o meu livre
pensar.
Marlene Carneiro
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