Espumas palavras que não
vêm do teu sentir,
Que gritam no gelo as
pessoas mal amadas,
Que tanto insistem por
existir,
Nesse labirinto de pranto
onde lavas,
Mágoas querem esculpir!
E pingam essas palavras
por entre dentes,
De um predador de corações
que querem emergir,
Para um mundo de lagoas
azuis latentes,
Por esses facundos de quem
sobram mentes,
E mentes que mentem por
entre os seus dentes.
E mágoas que pingam das
palavras por ti aspiradas,
Palavras que insistes em
derramar,
Vertendo desses pobres as
águas,
De um choro que não quer
mais chorar,
Das palavras com que
tentas esses corações matar!
Marlene Carneiro
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