Oh mar das minh’almas porque
rio hei-de chorar?
Se as tuas águas me lavam,
As dores que este mar me
quer banhar,
Pintando com sal os
corações que amavam,
Nas sensações que estes
elevavam.
Oh mar que me respondes
tu?
Se o teu sal não me quer
largar…
Dizes que o meu amor é um
sonho cru,
E que só tu tens o direito
de me amar,
Tu que me lavas a alma ao
querer afogar.
Oh mar das minnh’almas que
sonhos sonhar?
Se as tuas ondas me trazem
sempre de volta,
À realidade que tento
matar,
Nas ondas azuis e
brilhantes desse teu mar,
Que embalam falantes
músicas de aliciar.
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