E curvo as minhas ondas
nessa pele do teu mar,
Enrolando e despegando
todas as preces que me queres tomar,
Envolvendo gritos de
chorar e temo!
Ah como eu temo, o fervor
que nasce de mim querendo-me domar,
Palavras que saem para ti
como se as cuspisse no meu paladar.
Ah a doçura dessa tua pele
que cavalga a minha outra,
E que se despede em beijos
e clamores de Paixão,
Que ama os meus desejos e
me faz criar mais e mais…
E conheço-te por momentos,
e troco contigo essas confidências,
E peço para que não me
deixes antes que adormeças.
E envolvida nessas ondas
do teu mar,
Que rebola em mim essa
areia que tanto deseja em ti naufragar,
Com um sopro de calor!
Matando essa praia de dois
corpos unos,
Que apenas desejam se
tomar em momentos de mar…
Marlene Carneiro
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