Palavras sujas de
mentiras,
Roubadas do teu livre
pensar,
São sádicas essas tuas
meninas,
Que choram nos teus olhos
acabados de criar,
Com lágrimas de mar.
E pingam a cada nota,
Desse triste som que
insiste em tocar,
Que embala um choro,
No pranto que insistes em
derramar,
Na sinfonia de lagoas de
mar.
Ah como eu queria,
Que essas meninas fossem
mulheres,
E aguentassem essa
tempestade,
E as ondas fortes do mar!
Que tentam os meus olhos
derrubar!
Marlene Carneiro
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