Na ribalta das luzes,
Que se assemelham a intenções
constantes,
De fazer nascer em mim sentimentos,
Dos mais penosos aos mais aliciantes,
Elevando para lá de mim pequenos
instantes!
E bebo dessa arte os tragos mutantes,
Que ecoam de mim esse sorrir,
Perante as palavras dominantes,
Desse Discurso que ainda se faz sentir,
Nas veias que pulsam o meu pobre
existir!
E danço descalça por entre os ventos
distantes,
Ao som das melodias do meu e do teu
cantar,
Que pulam cada salto com alegrias
brilhantes,
Traduzidas em palavras lidas num olhar,
E transcritas no sangue que escorre do
meu pensar!
E pinga das emoções o sentimento de
amar,
Que enrola cada nota desse momento,
Que faz o meu corpo querer mais e mais
balançar…
Por entre um espaço e um tempo de
alento,
Revejo em cada manhã um novo
nascimento!
Marlene Carneiro
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