“E é nas noites frias, em que a Lua beija a minha pele com o seu terno olhar”
Noite da minha escuridão,
Que embala cada sonho, cada canto,
E que aquece com um sopro cada coração,
Acompanhando cada brilho com o encanto,
Das estrelas que queimam no vazio desse manto.
E lavam os campos com o pranto,
De estarem tão longe e tão perto de um olhar,
Onde as flores dormem entretanto,
Sonhando em barcos que flutuam nesse mar,
Tão escuro e belo que nos faz acreditar…
Acreditar que há mais nessa escuridão,
Do que apenas o vazio de mentes distantes,
Por sonhos e tempos de solidão,
Onde se encontraram os beijos dos amantes,
Que clamaram a essa mesma noite juras Constantes.
Marlene Carneiro
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