Soldados sem paz
carregados de lira,
Engenhos forçados dos
tristes que clamam luz à solidão,
Que nada lhes pede
invertendo essa mentira,
Tocado por um violino que
chora na sua mão,
Notas fúnebres nesse
triste coração.
E carregam as suas almas
tapadas,
Por o Manto de palavras
lavadas no chão,
Choram sangue das suas
armas,
Que mata as imagens
lavradas na mente em clarão,
Gritando tortuosos sons a
essa escuridão.
Ah como foram árduos esses
tempos!
Que sufocaram a alma em instigação,
Pingando gostas de dor em
momentos,
Dessa mente ávida pela
pomba que chora compaixão,
No bater das asas soando
melodia que toca esse triste coração.
Marlene Carneiro
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