"Sons absurdos que se
soltam do teu pensar,
Arranhando a minha mente
que se tenta libertar,
Dessas correntes que
envolvem a minha volúpia,
Prendendo-me para lá do
que possa imaginar,
Não sou mais tua nem me
podes amar…"
E são estas as palavras
que te deixo,
No meu tom de um adeus,
Em que nem mesmo o amor dos
anjos ou de deus,
Pode fazer-me voar para
longe,
Sentindo o cheiro do mar
que me tentaste esconder.
E vi no fundo desses teus
olhos a luz da tua escuridão,
Que me prendeu longe do
mar,
Pelo qual choro e perco
almas pela sensação,
Do abandono ao não sentir
as ondas de amar,
Da liberdade que não me
deixas encontrar.
Marlene Carneiro
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