Palavras que voam de ti
Liberdade!
Que me aqueces com a tua
serenidade,
Pelos caminhos gastos do
tempo,
Meu Tempo!
Que grita tanto pela
Felicidade!
Ah Sangue Salvo com sabor
a sal!
Que cospe da minha boca,
Palavras frias e que sabem
mal,
Como o gosto do cinzento,
E da alma que carrego
neste corpo sedento.
Fugas que chocalham,
Como campainhas que não me
deixam pensar,
Levando do meu tempo o
templo,
Em que fui, em que vivi!
E onde não posso mais
respirar…
E cai gota a gota,
Com o sal como meu sabor,
Palavras frias e
cinzentas,
Do teu escarlate e não do amor,
Carregadas de pranto e de
pudor!
Marlene Carneiro
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