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sábado, 4 de junho de 2011

A divagar...


As horas passam,
O corpo continua parado,
A mente a divagar…


Como poderia eu perdoar?
As mentiras que no meu imaginário voaram,
Para longe, para outro mar…
Que outrora me mostraram,
Outra vida que eu queria desejar…


Como poderia eu amar?
A ti, Ser radiante do meu pensar…
Se o meu corpo, outrora teu amante,
Em sonhos te matou, te levou sem pestanejar…
De mim, partiste para outro lugar.


Como poderia eu realizar?
Aqueles sonhos, fantasias que cansaram,
A minha alma, o teu meditar…
Que para longe de ti me levaram,
Pois contigo a minha utopia não poderia ficar!


Como poderia eu viver?
Se não visse os teus olhos que na escuridão brotaram,
Que me seguiram e que me queriam vigiar,
Para me guardarem, falaram e prepararam,
Para ti! Que estavas a chegar…


O tempo pára,
A mente retém e cessa,
O corpo começa a trabalhar…

Marlene

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