Na tômbola da vida,
Deixo a minha sorte a ti, aqui sem porvir,
Pois nela fui menina, forças não estive para medir,
Lembro-me do que já vi e do que estará para vir…
Na tômbola da vida,
Rolei perdida no meio das minhas direcções,
Sem saber que caminhos descobrir, quais seriam as minhas opções,
Colhi espinhos dos meus trilhos e plantei puros corações.
Na tômbola da vida,
Puxei-te para mim e nela rolámos,
Trocámos confidências, rimo-nos e chorámos,
Oferendas envenenadas dos mais queridos recusámos!
Na tômbola da vida,
Não há Ser que se vire sem se conseguir torcer,
Não há alma que consiga, uma Verdade esconder,
Daqueles Olhos que nos seguem, que não nos vão temer…
Marlene (Ghost)
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