Desnudo a alma do preconceito,
Sem saber do que estou a falar,
Revelo a todos, mesmo sem jeito,
Que não conheço o conceito amar,
Entronizo sem o consagrar…
Percorro entre meus campos o respeito,
Acredito que por aqui hei-de lá chegar,
Sem discernimento e sem o direito,
De querer saber como o sentimento desabrochar,
Para que meu corpo um dia o possa dominar.
Navego por entre rios até ao leito,
Para mergulhar nesse mar,
Captar o que achar suspeito,
Para que me possa preparar,
Desvendar os seus segredos para o aceitar.
Voo no céu com efeito,
O meu génio quero ali libertar,
Abraçar o que dizem ser perfeito,
Para o poder conquistar, abraçar,
E quem sabe assim um dia… Amar!
(Para depois nunca mais cá voltar!)
Marlene
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