Vejo nas minhas mãos as tuas!
Da minha pele solta-se a doce lembrança,
Como se as tuas camadas as preenchessem,
De uma história, de uma infância… De uma esperança!
Que ainda há! Guardada numa Pandora, como se a perfizessem…
E a mim, te trouxessem…
Vejo nas minhas mãos as tuas!
Outrora carregadas com as minhas chuvas,
Também viram o sol, quando partilhámos confidências,
Abraçaste-me, consolaste-me com as tuas luvas,
Consegui sempre tê-las comigo nas tuas ausências…
E nelas cessavas as várias essências… Inocências!
Vejo nas minhas mãos as tuas!
Como se em vários Sois se vissem várias Luas!
Como se o próprio sangue fosse semelhante,
Num Além as almas seriam idênticas, quando nuas,
Por isso e para isso, és me importante,
Mesmo quando estás distante…
Vejo nas minhas mãos as tuas!
E nelas consigo enxergar-te presente, mesmo no Passado,
Por isso vais estar sempre comigo, em MIM!
Não ao meu Lado!
Marlene ( Ghost)
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