Podes recusar o que te ofereço,
Mas eu sustento e continuarei a dar,Este amor que enterneço,
Quando em Ti, estou a pensar,
Levo-te comigo, sem antes perguntar…
(Queres-me acompanhar?)
Podes recusar o carinho,
Que eu insisto em deixar,
Alimentar esse riso mauzinho,
Quando em tua “Casa” não me deixas entrar,
Eu persisto, pois vou ficar.
Podes fingir o medo,
Que em mim vês, mas em ti não crês,
Simplesmente eu alcancei mais cedo,
E sou apenas um Burguês,
Vendo minhas falas como se fosse um camponês.
Podes alterar-te comigo,
Mas repito que não irei fracassar,Prometi que te mostrava esse abrigo,
Com todo o Amor que tenho para dar, espalhar…
Não Morro sem antes, em MIM, Acreditar!
Marlene ( Ghost)
Querida, Marlene,
ResponderEliminarGostei muito desde seu feito. Fala-nos num dar sem receber... e por vezes é mesmo assim... damos e damos sem nunca ser o suficiente para receber mas, não nos importamos pois é assim que nos sentimos nós. Embora, em momentos de solidão nos sentemos enquanto a tristeza de sermos incompletos nos invade...
É um amor não correspondido mas, esperançoso e existente dentro de si de uma maneira impensável que a faz crer que um só consegue ‘remar o barco’.
E a Marlene, neste poema explica isso de uma forma tão clara com a segurança de palavras experientes que alcança as lembranças, as experiencias de qualquer bom leitor.
Os meus sinceros parabéns,
Rute.