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domingo, 19 de junho de 2011

Na maré do Amor



Nessa distância que existe e persiste,
Em vir e em ficar,
Encontro-me nela aguardando por ti,
Encanto e amor que nunca esqueci…
Outrora majestade do afecto que teci…


Foram belos os nossos tempos,
Arrebatados e fugazes como se tratassem de Paixão,
Enganaram olhos cristalinos e descrentes,
Que nos afastaram do beijo, do coração,
Sobrou apenas nossa Canção…


Hoje sinto-me só,
Abandonada neste barco que afunda,
Espero o teu abraço para me salvar,
Uma palavra que me levasse a não querer saltar,
Para o abismo em que me vou confessar…


Mas não desisto,
E por teu Amor eu resisto,
A esta maré que balança e me cansa,
Sempre maltratando sem cessar,
Que por encanto muda com o barco a virar…


Declamo só para ti os meus versos de Amor,
Mesmo distante e inconstante,
Eles são para o meu salvador,
Para quem plantei campos de Amor,
E por quem espero …


Não cesso um único instante,
Grito no barco que afunda,
Amor!


Marlene

2 comentários:

  1. :) Lindo..Mas um amor triste!
    \o/
    bjs querida e tudo de bom!!

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  2. Boas, Marlene!

    Senti a sua falta no luso-poemas :/

    Mas ainda bem que há o blogue ;)

    Um poema bonito... de quem se agarrou com força ao amor.

    Mas por vezes é preciso desagarrar...

    Bonito (:

    Abraços!

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