Sintetizando as imagens,
Desse nevoeiro insípido e matreiro,
Que deixa apenas pedaços das viagens,
No caminho traiçoeiro,
Da saudade de um corpo inteiro.
E beija as faces da memória,
Em busca de algo verdadeiro,
Caminhando por cada história,
Empurrando as imagens desse batoteiro,
Que é a imaginação em depressão.
Girando em torno das lembranças,
Sopra então a mesma saudade,
Como quem beija todas as esperanças,
Para virar de novo a criança em liberdade,
Nas imagens de amor e felicidade.
Marlene Carneiro
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