Morri nesse teu mar salgado,
Que caiaste com o meu corpo relutante,
Por uma brisa de mar aventuraste,
Os sonhos que levaram para o teu lado,
Os pensamentos de amor ofegante.
E morri nessa praia,
Onde as ondas que vêm lavam da areia o meu sal,
Que insiste num ir e no vir dando assim um final,
Largando em cada grão a pegada gaia,
Caiada pelo amor no areal.
Morri nos teus braços gelados,
Gelados pelo Mar que penetrou na tua seiva,
Salgando assim as letras da palavra meiga,
Que beijaram as minhas frases de passados,
Os meus grãos de areia com olhares apaixonados.
Marlene Carneiro
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