Sopra e voa de mim a alma,
Que insiste em balançar nos ventos de cores,
Que bebe com os amores,
De lembranças que ficaram de passar,
Por onde esse vento quer dançar.
Balanço nessa dança,
Ao som da música fúnebre da dor,
Que vai num adeus e num temor,
De não mais voltar…
De não encontrar aqui nesta alma mais lugar…
Balanço nessa dança,
Que abraça a melodia assobiada,
Pela Pomba branca salgada,
Trazendo para minha alma o doce amar,
A brisa perfumada pelo cheiro de mar.
Sopra e voa de mim a alma,
Que solta gargalhadas na minha memória,
Onde saltava e pulava noutra história,
Que guardo e revivo a dançar,
Por lembranças de aromas e de mar…
Marlene Carneiro
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