Quero as minhas asas para poder voar,
Para lá daqueles campos verdes,
Para lá daquela onda quem vem e embate no mar,
Elevando com o cheiro a sal os prazeres.
E sinto o toque do beijo na imaginação,
Que voa com essas mesmas asas,
Por céus azuis tão azuis em contemplação,
Como uma Fénix perdida nas brasas,
Desse mar no alto em forma de casas…
E sinto o leve toque da brisa do mar,
Onde estão as minhas asas?
Ainda desejo voar…
Marlene Carneiro